Introduzimos o curso sobre o Círculo de Viena (O positivismo lógico), uma corrente muito influente no século XX. Falaremos as ideias fundamentais da associação com o nome positivismo e retomaremos as ideias de Comte (apenas porque muitos infelizmente confundem as ideias de Comte com a do Círculo de Viena).
Falaremos sobre a formação do Círculo de Viena e alguns de seus antecedentes. Retomaremos alguns pesquisadores que influenciaram a formação do grupo e exploraremos o manifesto "A concepção Científica do Mundo".
Discutiremos algumas das bases para o projeto do Círculo de Viena. Mostraremos que tipo de metafísica gerava incomodo aos positivistas e como eles pretendiam usar as ferramentas da lógica para dissolver esses problemas.
Introduziremos o tema da conexão do significado com as observações empíricas. Começamos fazendo uma revisão de filosofia da linguagem que antecede o círculo e depois conectamos de modo preliminar as sentenças teóricas com sentenças observacionais.
Discutimos o princípio da verificação em diversas versões preliminares. A ideia é preparar o terreno para a introdução do princípio na sua melhor versão.
Apresentaremos a analisaremos a melhor versão do princípio da verificação. Discutiremos como a verificação se relaciona com a ideia de que os termos de uma linguagem tem função explicativa.
Falaremos em detalhes sobre o desafio de fixar uma linguagem observacional. Usaremos exemplos para nos guiar na busca por experiências imediatas. Em seguida, apresentaremos a proposta contextual do Carnap.
Exploramos o conceito de analiticidade para os positivistas do Círculo de Viena. Em seguida, mostramos como a analiticidade pode ser importante para organizar a prática de laboratório científico. Ao final, falamos da importância de a matemática ser classificada como analítica.
Falaremos sobre o conceito de dependência epistemológica. Analisaremos algumas sentenças e como podemos identificar disputas filosóficas que, a primeira vista, podem parecer importantes, mas sobre as quais não existem métodos de observação que possam nos ajudar decidir por uma das alternativas.
Falaremos sobre o problema da indução proposto por David Hume. Exploraremos o problema de acordo com os membros do Círculo de Viena. Por fim, apresentaremos algumas soluções possíveis consideradas nas discussões do Círculo.
Falaremos sobre o problema da causalidade proposto por David Hume. Mostraremos como Hempel busca responder o problema com a noção de explicação científica. Mostraremos, por fim, as limitações dessas respostas.
Falaremos os modos como o empirismo lógico lida com a caracterização das propriedades disposicionais.
Falaremos sobre a retomada do pensamento semântico no Círculo de Viena. Em seguida, mostraremos como isso influenciou as primeiras propostas de semântica para lógica modal.
Falaremos sobre como os empiristas lógicos discutiram probabilidade. Falaremos da concepção frequentista e a concepção lógica da probabilidade.
Falaremos sobre a filosofia de Neurath. Exploraremos o projeto de unificação das ciências e a visão de ciência como enciclopédia. Em seguida, mostraremos o anti-fundacionalismo defendido a partir da metáfora do Barco de Neurath.
Falaremos sobre as relações entre o princípio da verificação/confirmação e o falsificacionismo de Popper. Veremos que os positivistas tem alguns bons motivos para rejeitar a posição de racionalista crítico proposta por Popper.
Falaremos do paradoxo do corvo. Abordaremos a tese da condição de equivalência de Carl Hempel e em seguida mostraremos os problemas enfrentados pelos positivistas para a noção de evidência.
Mostraremos nesse vídeo como o resultado de incompletude pode ser usado para argumentar contra a analiticidade da aritmética. Esse resultado causou uma fundamental ruptura no projeto positivista do círculo de Viena.
Nesse vídeos, mostramos o segundo problema dos teoremas de Gödel para o projeto do círculo de Viena
Discutiremos o artigo "Dois dogmas do empirismo" de Quine (1951). Esse é um trabalho reconhecido como um grande golpe ao projeto do Círculo de Viena.
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