Teoria Semântica da Verdade

Bem vind@s a mais uma série do canal Ad Infinitum! O tema da vez é a Teoria Semântica da Verdade, proposta por Tarski em 1931. Neste vídeo apresentamos uma breve contextualização e o roteiro que será seguido ao longo da série.

Nesse segundo vídeo da série sobre a Teoria Semântica da Verdade apresentamos em detalhes o alfabeto da linguagem formal de primeira ordem, bem como as noções de estrutura, interpretação e um caso particular de "sentença verdadeira". No fim do vídeo é lançado um "desafio", que será elucidado nos próximos vídeos.

Neste vídeo apresentamos a definição da noção "sentença verdadeira em uma estrutura" quando não há ocorrência de variáveis (pronomes) na sentença. Em seguida, apresentamos algumas dificuldades que surgem quando tentamos estender a análise para sentenças munidas de pronomes.

Neste vídeo apresentamos a definição da noção "sentença verdadeira em uma estrutura" para fórmulas atômicas e combinação booleana de fórmulas através de um modificação na noção de L-estrutura apresentada nos vídeos anteriores. Em seguida, apresentamos algumas questões associadas a análise da definição apresentada - estas questões serão respondidas nos próximos vídeos da série.

Neste vídeo apresentamos concluímos a definição da noção "sentença verdadeira em uma estrutura" para sentenças de uma linguagem formal L. Para isso, apresentamos um caminho "natural" e destacamos uma incompatibilidade dessa abordagem direta para, em seguida, reformular a proposta inicial através do refinamento das atribuições envolvidas.

Neste vídeo apresentamos novamente a definição da noção "sentença verdadeira em uma estrutura" para sentenças de uma linguagem formal L. Para isso, apresentamos a proposta de Robinson que propõe uma expansão da linguagem para resolver o problema da quantificação. por fim, apresentamos uma consequência indesejada deste maquinário técnico.

Neste vídeo apresentamos discutimos algumas consequências conceituais das propostas - vistas nos vídeos anteriores desta série - de Robinson e de Tarski para a definição de satisfatibilidade. Em particular, justificamos em que sentido essas propostas são não problemáticas e apresentamos também argumentos que apontam para consequências "indesejáveis" do formalismo e tecnicismo apresentados. Tais argumentos dizem respeito a nossa apreensão da linguagem, à antinomia das variáveis de Fine e à dispensabilidade das variáveis de Quine.

Neste vídeo apresentamos a proposta de Boolos, Burgess e Jeffrey de definição da relação de satisfatibilidade. Essa proposta de definição é interessante pois contorna os problemas conceituais inerentes às propostas de Robinson e de Tarski, problemas estes discutidos no vídeo anterior desta série.

Neste vídeo apresentamos o arcabouço conceitual subjacente ao ferramental técnico presente nos vídeos anteriores desta série. Em particular, apresentamos o critério de adequação formal e a noção de correção formal, além de discutirmos o famoso "Esquema T" e a definição parcial de verdade. Concluímos o vídeo com a apresentação da definição da verdade

Com este vídeo concluímos a série sobre a teoria semântica da verdade. Nele, concluímos a apresentação do arcabouço conceitual subjacente ao ferramental técnico presente nos vídeos anteriores desta série. Em particular, discutimos o paradoxo do mentiroso e como contorná-lo através da separação entre linguagem objeto e metalinguagem. Apresentamos também a definição de verdade e algumas de suas características.